sábado, 8 de novembro de 2014

A teoria dos braços cruzados

Há uma tese não dita, porém posta em prática diariamente na Administração Pública. É a tese do "eu já fiz a minha parte", que poderia ser transformada na Teoria dos Braços Cruzados. E, talvez, esse seja o maior problema dos pífios resultados e do péssimo atendimento no serviço público. Se cada um fizer a sua parte, o máximo que teremos é a justaposição de um todo, ou seja, partes postas lado a lado. É a forma menos efetiva de se resolver um problema, que chega inteiro a um setor qualquer. Normalmente, o problema, que chega inteiro, é dividido em partes. Digamos que, hipoteticamente, seja dividido em 10 partes. Pouco adiantará se todos os nove responsáveis pelas nove partes iniciais tiverem feito tudo no tempo previsto e o último, ou seja, o décimo, nada fizer. Com todo o esforço hercúleo dos noves primeiros, se o décimo não fizer a sua parte, a imagem que fica é a da falta de efetividade. Portanto, não se pode dividir um problema inteiro em dez partes e não ter quem faça a "colagem" das partes nas quais o problema foi dividido. A responsabilidade pela solução do problema é dos 10. E se um deles não "fizer a sua parte", os nove devem fazê-los e depois cobrar de quem não o fez. Só assim uma equipe funciona. Caso contrário, a imagem que fica para quem foi em busca da solução do problema é a de que ele não foi resolvido. Pense nisso!

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OBS: Post do dia 07/11/2014

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