Há
uma tese não dita, porém posta em prática diariamente na Administração Pública.
É a tese do "eu já fiz a minha parte", que poderia ser transformada
na Teoria dos Braços Cruzados. E, talvez, esse seja o maior problema dos pífios
resultados e do péssimo atendimento no serviço público. Se cada um fizer a sua
parte, o máximo que teremos é a justaposição de um todo, ou seja, partes postas
lado a lado. É a forma menos efetiva de se resolver um problema, que chega
inteiro a um setor qualquer. Normalmente, o problema, que chega inteiro, é
dividido em partes. Digamos que, hipoteticamente, seja dividido em 10 partes.
Pouco adiantará se todos os nove responsáveis pelas nove partes iniciais
tiverem feito tudo no tempo previsto e o último, ou seja, o décimo, nada fizer.
Com todo o esforço hercúleo dos noves primeiros, se o décimo não fizer a sua
parte, a imagem que fica é a da falta de efetividade. Portanto, não se pode
dividir um problema inteiro em dez partes e não ter quem faça a
"colagem" das partes nas quais o problema foi dividido. A
responsabilidade pela solução do problema é dos 10. E se um deles não
"fizer a sua parte", os nove devem fazê-los e depois cobrar de quem
não o fez. Só assim uma equipe funciona. Caso contrário, a imagem que fica para
quem foi em busca da solução do problema é a de que ele não foi resolvido.
Pense nisso!
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OBS:
Post do dia 07/11/2014
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