Bons
de investigações, quando querem, os agentes da Polícia Federal (PF), nos
últimos tempos, se notabilizaram por "dar um nome" às operações que
realizam. A investigação sobre a distribuição de propinas na empresa Petróleo
Brasileiro S/A (Petrobrás), recebeu o nome de "Operação Lava Jato",
que, rigorosamente, significa "uma operação que lava aviões cujo mecanismo
de propulsão são turbinas", também conhecidos como jatos. Infere-se, de
cara, que a intenção não foi dizer isso. Ao que parece, o que a Polícia Federal
deseja é promover uma limpeza na Petrobrás, lavando-a, à moda de jato, ou seja,
de "saída impetuosa de líquido ou gás". Inadvertidamente, alguns
poderiam argumentar que não ocorre a contração da preposição "a" com
o artigo "a" antes de nomes masculinos. E é verdade. No entanto,
quando se pode entender a expressão "à moda de", a expressão é aceita
sem nenhum problema. Portanto, a operação que a Polícia Federal realiza, em
Língua Portuguesa casta, deveria ser "Operação Lava à Jato". Quem tem
uma empresa que "vive" de lavar carros, é proprietário de um Lava à
Jato e não de um Lava Jato, que, castamente, deveria ser, Lava-jato. Porque
quem tem um Lava Jato é especialista em lavar aviões por meio do uso de um
objeto que permite "a saída impetuoso de água". Tanto a Polícia
Federal quanto esses proprietários, porém, estão ecologicamente incorretos,
pois, deveriam economizar água. Para não terminarem como estão os habitantes de
São Paulo.
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