É
uma das coisas que considero mais incríveis em alguns estudantes que se formam
na Universidade Federal do Amazonas (UFAM): a intolerância (ou seria mesmo
arrogância). É como se eles (e elas) fossem a própria perfeição em forma de
gente, os melhores profissionais do mundo (ainda com a fralda profissional de
recém-diplomados) e a UFAM fosse nada, não significasse nada e fosse apenas o
local onde eles (ou elas) conseguem registrar, no sentido de oficializar, o
ofício que já exercem como as sumidades das áreas nas quais atuam. A UFAM, na
visão dos arrogantes e intolerantes, é o locos que precisam tolerá-la (no
sentido de suportá-la) para obterem licença do exercício profissional que já
dominam mais do que seus professores. Julgam-se superiores em tudo e, quando
vão embora, ainda deixam comentários ferinos, como o que li há pouco de uma
recém-formada em jornalismo, que pedia para "desconsiderarem a parede
descascada do auditório a UFAM". Desqualificar a UFAM é desqualificar o
processo de formação. Se a intenção não é atingir a UFAM, só tem um fim: demonstrar
a suprema arrogância de quem sai. É lamentável que nós, professores e
professoras, não tenhamos sido capazes de desenvolver sequer gotas de tolerância
e humildade nos estudantes.
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