domingo, 16 de novembro de 2014

Intolerância e arrogância em relação à UFAM

É uma das coisas que considero mais incríveis em alguns estudantes que se formam na Universidade Federal do Amazonas (UFAM): a intolerância (ou seria mesmo arrogância). É como se eles (e elas) fossem a própria perfeição em forma de gente, os melhores profissionais do mundo (ainda com a fralda profissional de recém-diplomados) e a UFAM fosse nada, não significasse nada e fosse apenas o local onde eles (ou elas) conseguem registrar, no sentido de oficializar, o ofício que já exercem como as sumidades das áreas nas quais atuam. A UFAM, na visão dos arrogantes e intolerantes, é o locos que precisam tolerá-la (no sentido de suportá-la) para obterem licença do exercício profissional que já dominam mais do que seus professores. Julgam-se superiores em tudo e, quando vão embora, ainda deixam comentários ferinos, como o que li há pouco de uma recém-formada em jornalismo, que pedia para "desconsiderarem a parede descascada do auditório a UFAM". Desqualificar a UFAM é desqualificar o processo de formação. Se a intenção não é atingir a UFAM, só tem um fim: demonstrar a suprema arrogância de quem sai. É lamentável que nós, professores e professoras, não tenhamos sido capazes de desenvolver sequer gotas de tolerância e humildade nos estudantes.


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