Cansei de ouvir
argumentos, de todos os lados, que “o momento atual não permite que as
universidades públicas” abram mão da cobrança de mensalidades. Vírgula e
vírgulas! Este não pode ser o discurso que venha justificar a cobrança de mensalidades,
principalmente no Mestrado Profissional. Uma coisa é regulamentar a prática antiga
de se cobrar mensalidades. Outra é empurrar o Mestrado Profissional no bolo
dessas cobranças como forma de captar recursos para as universidades públicas.
Se a questão for apenas a captação de recursos e a saída paulatina do Estado do
financiamento da Pesquisa, da Pós-graduação e do Ensino Público, a discussão é
outra. Não é a crise que justifica a cobrança, mas, o modelo que financiamento
público. Abrir o jogo e discutir, às claras, com a sociedade, o projeto de “estado
mínimo na Educação” é outra coisa bem-diferente. Queremos aprofundar o debate?
Espero que assim seja e não se resuma apenas à cobrança de mensalidades na
Pós-lato, nos Mestrados Profissionais e nas Atividades de Extensão.
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