Dia desses li o comentário de uma estudante de
Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com tantos equívocos
de dar dó. Dizia ela que certo professor, considerado por ela “um dos pilares
da UFAM”, propagava que seu Programa “era inovador”, mas, “não levava em conta”
as dificuldades que os estudantes passavam. Ponto de discórdia número um: não
há professor nenhum, ou professora, que seja pilar de uma universidade. A base
de qualquer universidade é o processo decisório democrático. Logo, as decisões são
tomadas em Coordenações (colegiadas) e Conselhos. Não há pilares assim como não
há professor nenhum que seja dono de quaisquer programas de Pós-graduação,
muito embora, em alguns casos, muitos façam parecer que é assim que funciona.
Por fim, o mais grave equívoco: o fato de uma proposta de programa ser
inovadora, não garante que os estudantes do Programa não possam enfrentar
dificuldades. Com cortes de 75% promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o recadastramento da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), que também significa cortes, é pouco
provável que os estudantes, bem como os programas, não tenham dificuldades.
Pilares, em qualquer programa de Pós-graduação, são as pesquisas e seus
estudantes. Que podem (e devem) ser inovadores sempre. Ainda que o ambiente
seja de crise.
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