Ontem era a
enchente que desabrigava e provocava estragos em Manaus e nos municípios ao
longo dos rios. Hoje, a vazante já começa a assustar. Leandro Tocantins, em “O
Rio comanda a vida”, em 1952, fora capaz de transformar em ciência a sabedoria
popular. Entretanto, até hoje, ainda não se chegou a algum tipo de conhecimento
capaz de se poder verificar, antecipadamente, os humores dos rios, ao longo do
ano. É mais que evidente, a cada ano, que o poder público deve se unir às
universidades para avançar, e muito, no estudo do regime das águas na Amazônia.
Só assim, se poderá entender a variabilidade dos “humores” dos rios. Com uma
certeza, no entanto: por mais que sejam profundos os estudos e, digamos,
milimetricamente precisos, todo conhecimento que envolve os humores da natureza
sempre terá como marca primordial a incerteza.
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