domingo, 11 de outubro de 2015

A polícia política na academia

Ultimamente tenho a sensação de que existe uma espécie de polícia política na academia. Mais que isto: milícias de justiceiros. São pessoas que passam o tempo todo a apontar o dedo para quem exerce a liberdade de pensar e agir. O pensar e o agir livremente só podem ser aceitos quando se faz exatamente como o grupo de justiceiros considera correto. Caso não, você cai em desgraça perante a “tchurma” e vira motivo de maledicências permanentes. Se você não pensa igual a eles, não merece ser respeitado, não merece exercer a liberdade. Ninguém pode, nem deve ser obrigado a pensar exatamente igual ao outro. O exercício da cidade rompe os muros da própria universidade e não deve se curvar ao pensamento único defendido por determinados grupos. Todo ser humano deve ser livre para escolher, inclusive, quando permanecer ou sair de determinado grupo: seja de amigos, seja grupo político. Em não sendo assim, o patrulhamento político interferirá sempre na liberdade do indivíduo.

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OBS: Post do dia 09/10/2015

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