Em algumas universidades públicas
brasileiras parece haver extremo preconceito contra a pós-graduação a ponto de
se ouvir que os professores foram contratados para ministrar aulas nos cursos
de graduação e que “vão para a Pós porque querem”, pois, “não são obrigados”. E
não deixa de ser verdade. Nenhum professor é obrigado a fazer parte de um
programa de Pós-graduação. Muitos vão, inclusive, porque é “chique” manter o
nome atrelado à Pós-graduação. Outros porque jamais seriam bolsista produtividade,
por exemplo, nem concorreriam em editais das agências de fomento. Os que tentam
desmerecer a Pós-graduação, no fundo, o fazem por pura inveja. No mais das
vezes, por não atingirem o mínimo de produção acadêmica para se credenciar e se
manter em um dos programas de Pós. Esquecem que a Pesquisa é crucial para as
instituições serem melhor avaliadas. Portanto, a ideia de que a Pós é uma espécie
de estorvo não passa de um equívoco dos maiores. E precisa ser revista. Caso
contrário, choramingar porque “não há política de pesquisa” é pura balela de
quem não tem o que dizer.
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OBS: Post do dia 03/10/2015
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