sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A densa fumaça sobre o jornalismo

Há densa fumaça sobre o jornalismo que se pratica no Amazonas. Prova disso são as trapalhadas que se lê e se ouve, capazes de mudar até o sentido de o que se disse ou de o que se quer dizer. Dia desses ouvi um repórter que faz a cobertura para um programa de TV em um helicóptero. Ele insistiu que a fumaça que encobria Manaus era tensa. Imaginei que ele quisera dizer que a fumaça era intensa. Ou então, densa. A não ser que “tensa” seja uma forma apocopada de “intensa”, não faz o menor sentido. Muda, radicalmente, o que se quer dizer em relação ao que se disse. Fato similar ocorreu em relação a uma entrevista dada pela reitora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) a um dos jornais da cidade. Frase da reitora: “A força da greve e os prejuízos que ela traz”. Manchete do jornal: “A força da greve é o prejuízo que ela traz”. Meu filho diria: “Papai, este jornal mitou”.


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