Há densa fumaça sobre o jornalismo que se pratica
no Amazonas. Prova disso são as trapalhadas que se lê e se ouve, capazes de
mudar até o sentido de o que se disse ou de o que se quer dizer. Dia desses
ouvi um repórter que faz a cobertura para um programa de TV em um helicóptero.
Ele insistiu que a fumaça que encobria Manaus era tensa. Imaginei que ele
quisera dizer que a fumaça era intensa. Ou então, densa. A não ser que “tensa”
seja uma forma apocopada de “intensa”, não faz o menor sentido. Muda,
radicalmente, o que se quer dizer em relação ao que se disse. Fato similar
ocorreu em relação a uma entrevista dada pela reitora da Universidade Federal
do Amazonas (UFAM) a um dos jornais da cidade. Frase da reitora: “A força da
greve e os prejuízos que ela traz”. Manchete do jornal: “A força da greve é o
prejuízo que ela traz”. Meu filho diria: “Papai, este jornal mitou”.
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