O fato de hoje
ser gestor na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) não me fez mudar de ideia
ainda. Não vejo a Educação como negócio. Logo, não se pode fazer concessão para
a exploração pela iniciativa privada como se faz, por exemplo, com o transporte
coletivo. É, no fundo, o que se tem defendido hoje. Chega-se ao absurdo de
dizer que o Ensino de graduação deve ser transferido totalmente para a
iniciativa. O papel das universidades públicas seria desenvolver a Pesquisa e a
Pós-graduação. Pois não é que esta visão, que considero completamente
equivocada, mudou! Com o pagamento de mensalidades no Mestrado Profissional, a
iniciativa privada passa a concorrer com as instituições públicas em um nicho
de mercado que, antes, era público e não funcionava de acordo com a lógica do
mercado. Nitidamente, o que se quer é reduzir, ao máximo, o uso dos recursos
federais na Educação Superior. E fazer com que a Educação se transforme em
negócio, em todos os níveis. Aos poucos, nem bolsas a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) oferecerá. Regulará apenas
o “mercado”. Será uma espécie de CADE da Educação. Quem viver, verá!
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