Há pessoas cuja pequenez é
microscópica e cujo ego não cabe no corpo, muito menos na alma. Porque a
pequenez maior é a da própria alma. São pessoas amargas, que se alimentam da
inveja como fonte para se manter vivas. Investem na arrogância como diferencial
par esconder a fraqueza de espírito. Míopes por opção, não conseguem enxergar a
incompetência como marca das suas trajetórias. E tratam de investir em ataques
pessoais ou insinuações maldosas, carregadas da amargura do veneno que
destilam. Ao morderem a própria língua, esquecem que já ocuparam cargos
públicos e, ou foram demitidos (ou demitidas) por incompetência e inépcia
administrativa, ou tiveram passagens medíocres pelos cargos que ocuparam. Ou
tentaram ocupar e não conseguiram. Fracassados e fracassadas tendem a projetar
no outro a própria imagem do fracasso. Os ataques pessoais funcionam como
válvulas de escape. Só nutrem a inveja de fracassados e fracassadas! Não me
sinto feliz com o sentimento do desprezo. Mas, às vezes, para confrontar egos
nutridos, o desprezo é necessário.
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