Terceirizar os Serviços Educacionais talvez
seja apenas o primeiro golpe do Governo atual na Educação Superior do País. Desde
o ano passado, o Ministro da Educação (MEC), Mendonça Filho (PFL), defende a
cobrança de mensalidades. A notícia não deve provocar estranhamento em ninguém.
Em 2012, quando da greve dos docentes das universidades brasileiras, o deputado
federal Pauderney Avellino (PFL-AM), defendeu “um modelo de financiamento misto”
das universidades brasileiras. Em outras palavras, modelo misto significa que o
Estado financia uma parte e o “consumidor” outra. Ao lançar o Fundo de Financiamento
Estudantil (FIES) e o Programa Universidade para Todos (PROUNI), o Governo
Federal, na prática, passou a comprar vagas nas universidades particulares, ou
seja, terceirizou os serviços a serem prestados pelas universidades públicas.
Estados e municípios seguirem o mesmo caminho: comprar vagas nas IES particulares.
No Rio de Janeiro, só para ficar em um exemplo, a Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ) pede socorro. Os vencimentos dos professores foram cortados
em 30%. O desmonte precede à cobranças de mensalidades. Ele já começou!
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