Nós, quando estudantes (comigo não
foi diferente), tendemos a desenvolver uma relação de ódio em relação às teses
e dissertações. Não sei se é por pesquisarmos o que não gostamos, mas, sim, o
que o orientador determina. Ou se é porque perseguimos uma objetividade quase
impossível de se conseguir. Quem sabe, pelo processo inteiro. Raramente você
termina um curso de mestrado ou de doutorado “cheio de amor” pelo que
pesquisou. Ao contrário, o assunto, durante um bom tempo, aparentemente provoca
uma “ressaca”. A tão ressaltada relação “objetiva” entre o sujeito e o objeto,
muito provavelmente, é a maior responsável por este enjoo em relação ao
trabalho de pesquisa que se faz. Sem contar que, no mais das vezes, as pessoas
ingressam em um programa de Pós-graduação e imaginam que é a mesma coisa que “ir
esporadicamente ao cinema”. Pós-graduação exige comprometimento, sacrifício e
dedicação. Quem não tiver disposto a exercitar estes três elementos durante o
processo, tende a terminar ainda mais enjoado.
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