terça-feira, 14 de março de 2017

A ressaca das teses e dissertações

Nós, quando estudantes (comigo não foi diferente), tendemos a desenvolver uma relação de ódio em relação às teses e dissertações. Não sei se é por pesquisarmos o que não gostamos, mas, sim, o que o orientador determina. Ou se é porque perseguimos uma objetividade quase impossível de se conseguir. Quem sabe, pelo processo inteiro. Raramente você termina um curso de mestrado ou de doutorado “cheio de amor” pelo que pesquisou. Ao contrário, o assunto, durante um bom tempo, aparentemente provoca uma “ressaca”. A tão ressaltada relação “objetiva” entre o sujeito e o objeto, muito provavelmente, é a maior responsável por este enjoo em relação ao trabalho de pesquisa que se faz. Sem contar que, no mais das vezes, as pessoas ingressam em um programa de Pós-graduação e imaginam que é a mesma coisa que “ir esporadicamente ao cinema”. Pós-graduação exige comprometimento, sacrifício e dedicação. Quem não tiver disposto a exercitar estes três elementos durante o processo, tende a terminar ainda mais enjoado.


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