Só me faltava esta: uma escola
medir a “adequação ou não de um estudante” pelo tamanho dos cabelos. Lembra-me
a tradicional imagem machista, do homem das cavernas, que tinha o direito de
puxar a mulher pelos cabelos. Se o quisesse, também o faria com os filhos ou
filhas. Certamente, mais com as filhas por motivos óbvios. É bem-verdade que os
pais podem escolher matricular ou não os filhos em escolas “dirigidas por
militares”. No Amazonas, porém, está cada vez mais difícil. Expulsar um
estudante de uma escola por conta do tamanho dos cabelos é uma insanidade. O
argumento de que uma escola militar tem suas regras baseada na rigidez é pífio.
A decisão da justiça de obrigar a escola a reinserir o estudante pode até ser
considerada polêmica, uma vez que coloca em risco a inflexibilidade das normas
vigentes. Mas, é sábia. Faz bem saber que a justiça não quer mais o retorno da
era das cavernas na Educação.
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