sexta-feira, 3 de março de 2017

A mudança está em nós

Nós, professores e professoras das universidades brasileiras, em geral, usamos o verbo mudar por oposição ao verbo continuar. “Temos de mudar” virou chavão. Principalmente em épocas de sucessão, principalmente nas universidades. Pergunto, no entanto: quem, efetivamente, está disposto a mudar? Ou a mudar-se? Você, professor ou professora, que publicamente defende permanentemente a mudança, renova-se em sala-de-aula? Ou transfere, quase sempre, os problemas didático-pedagógicos aos estudantes? Que tal, estudantes, observarem vossos professores e professoras, no dia-a-dia do processo de aprendizagem, para verificar se são mesmo estes “mudançeiros” que tanto propagam? Em geral, nas universidades, jamais se toca na questão pedagógica, quando se fala em mudança. O máximo que se faz é mexer nas questões administrativas. Quero ver é mudarmos as práticas didáticas. Estas sim, precisam ser mexidas, pois, estão velhas, com cheiro de mofo, parecem rebotalhos. Estamos realmente dispostos a enfrentar o desafio das mudanças no ensino e na forma de gerenciamento deste? Duvido!

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