Após a postagem de ontem, neste
mesmo local, denominada “Dificuldades
na formação de cientistas”, um dos nossos anônimos leitores (ou seria
leitora?) argumentou que não apresentamos a solução para o problema. Recorro ao
meu colega Gilson Volpato, no livro “Dicas para redação científica (4. ed – revisada
e ampliada”). Escreve ele (páginas 45 e 46): “Com base na Dica 27, a melhor proposta
é avaliarmos nossa qualidade científica, e também a dos demais cientistas, pelo
conceito de eficiência. Em Física, eficiência é medida dividindo-se o que foi
produzido pelo custo dessa produção. Assim, se um motor faz 14km com L de
gasolina, será menos eficiente que outro que faça os mesmos 14km consumindo 1L.
Veja que é altamente sustentável e econômico reduzir custo e aumentar o produto
final”. É preciso, portanto, ter uma política de formação de doutores, porém, ter
uma política de valorização de quem efetivamente faz ciência. E isso só ocorrerá
quando a estrutura de avaliação der um salto de qualidade: quando o impacto das
publicações passar a valer mais que a quantidade de artigos publicados. É uma
mudança de paradigma que não será facilmente conquistada. Mas, vale a pena
tentar!
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