Dominado o, digamos, “território
físico”, professores e professoras são, no fundo, resistentes a quaisquer tipos
de mudança. Abordei o tema ontem na postagem “A
mudança está em nós”, justamente para provocar os que, nos momentos eleiçoeiros,
posam de “arautos da mudança”. Em verdade, vos digo, leitores e leitoras, no
íntimo, nós, professores e professoras, somos refratários a quaisquer mudanças
no âmbito pedagógico. Queremos mudar sim, desde que nada mude! Mudar, quando se
fala de sala de aula, é perder poder. E diluir o processo decisório em formas
mais democráticas, não representativas, porém, participativas. O problema está
aí: a falta de comprometimento nosso em participar. Exige mais de nós. Passamos
a ser responsáveis pelas decisões. É cômodo “empurrar para o gestor” a culpa da
nossa falta de comprometimento. Às vezes, até, de compromisso. Nossa
resistência mental não é fácil de ser “tocada”. Há um vasto e longo caminho a
ser percorrido. Venceremos? Não sei!
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