A política da péssima vizinhança

Ensina a sabedoria popular que devemos praticar a “política da boa vizinhança”. Ser educado, cortês e fino, por esta visão, gera retorno de igual teor. Na vida real nem sempre é assim. Em uma universidade, no entanto, respeitar o modo de pensar do outro e as diferenças é fundamental para a sobrevivência da própria universidade. Na sucessão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), pelo jeito, dois vizinhos prepotentes e arrogantes se uniram para desqualificar o outro vizinho e quem for seu simpatizante. Recebi em uma das redes sociais uma Meme que arrosta arrogância em todos os detalhes, exemplo da prática da péssima vizinhança. Clama o “cidadão consciente” para o “voto consciente” e diz que amanhã, dia 22, data da consulta à comunidade, só há uma alternativa: ou a chapa 31 ou a 33. Quer dizer que quem vota 17 não é consciente? É um alienado? Pois conclamo a comunidade da UFAM a avaliar, com profundidade, este tipo de postura que desqualifica adversários. Que se coloca de forma soberana, suprema e arrogante como se fossem representantes das divindades: só prestam os que estão com eles. Então, os oito anos de trabalho desta equipe da Administração Superior da UFAM devem ser jogados na lama? Alto lá! Destes oito anos de Administração da magnífica reitora, professora Márcia Perales Mendes Silva, fiz parte do último ciclo que se encerra em junho. Sou consciente do trabalho que fiz, do trabalho feito pela professora Márcia Perales e por toda a equipe. Erramos em algumas decisões? Com certeza. Afinal, somos humanos. Nossos acertos, no entanto, são infinitamente maiores que os erros. Merecemos, no mínimo, respeito! Particularmente, exijo respeito! Porque respeito até os péssimos vizinhos! E voto, com a maior tranquilidade de consciência, em Hedinaldo e Nikeila, 17!

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