O mundo mudou e as
universidades parecem não querer ver ou se esforçam, principalmente as
brasileiras, para se manter como a vanguarda do atraso. O Ensino, por exemplo,
com raríssimas e honrosas exceções, é o mesmo desde que o mundo é mundo e as
primeiras embarcações singraram o mar rumo à Américas. A Pesquisa, também com
raríssimas exceções, não passa de uma estratégia de carreira: o Doutorado serve
para engodar os rendimentos de professores e professoras com dedicação
exclusiva. A Extensão, em muitos casos, é uma Pró-reitoria de Comunicação
Organizacional envergonhada e a Inovação, vendida com a salvação da
universidade, não passa de uma estratégia rasa de captação de recursos. No
capitalismo, digamos, mais puro, a Inovação não cabe às universidades, mas, às
empresas. E esta é uma tendência cada vez mais presente em todos os rincões do
Planeta. Sinal de que, quando este braço começa a ganhar muita força dentro das
IES, o modelo de universidades está a um passo da mudança completa e as pessoas
ainda não perceberam. A universidade pública, gratuita, de qualidade e
socialmente referenciada arqueja na UTI de Brasília. E nós, nas universidades,
nem sentimos o sangue se esvair das veias.
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