Finalmente, depois de
longos anos a pregar o conceito de Mídias Digitais, não apenas como
dispositivos para armazenamento digital, vejo que um espaço no qual o público de
todos os matizes circula, se vê, claramente, o conceito aplicado. Desde 2003,
quando voltei à Universidade Federal do Amazonas (UFAM) do meu Doutorado na
Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) com a
tese “Por um clique: o desafio das empresas jornalísticas tradicionais no
mercado da informação – um estudo sobre o posicionamento das empresas
jornalísticas e a prática do jornalismo em redes, em Manaus”, o conceito de
Mídias Digitais “pululava” na minha cabeça. Aos poucos, no Grupo de Estudos e
Pesquisa em Ciências da Comunicação, Design e Artes (INTERFACES) o conceito
ganhava corpo. Ideia central e operacional era: todos os dispositivos nos quais
se podem armazenar Bits e Bites são Mídias Digitais. Porém, o conceito vai
muito além: na era das Mídias Digitais, os espaços devem estar preparados para
ela. Eis que hoje, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, enfim,
encontro um espaço verdadeiramente preparado para a Era das Mídias Digitais: em
cada um dos bancos de um ponto de vendas de suco e café, por exemplo, há uma
tomada. Nos portões de embarque o Aeroporto, em cada grupo de duas cadeiras há
duas tomadas e duas entradas USB para que as pessoas carreguem seus
dispositivos. Sem contar que a rede Wi-fi que uso para efetivar esta postagem
está aberta a todos os usuários do Aeroporto. Como eu já pregava desde 2003,
pode-se criticar as Mídias Digitais, mas, será inevitável conviver com elas. E
mais, todas as profissões, todos os profissionais, inclusive e principalmente,
engenheiros e arquitetos, terão de projetar, daqui para a frente, levando em
conta o conceito de Mídias Digitais, nascido genuinamente na Amazônia, da mente
de um amazônida do Acre. Tive uma ponta de orgulho ao escrever esta postagem.
Vai ao ar com um gosto diferente.
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