Moda não é um fenômeno
ligado exclusivamente à alta-costura. Nem ao universo fashion. Durante muito
tempo, e ainda não perdera o glamour, empreendedorismo era a palavra de ordem,
o termo da moda, em Educação. A coisa chegou a um nível tão ridículo que palestrantes
passaram a usar até o “espermatozoide empreendedor” como o único vitorioso na
empreitada da concepção. O sujeito já deveria sair do útero com o espírito
empreendedor sob pena de se tornar um fracassado. No meio desta onda, entrou a programação
neurolinguística como a salvação da humanidade empreendedora, e todo e qualquer
cidadão que não for coach, palavra inglesa
que significa treinador ou instrutor, deve mudar para outro planeta. Se você
não praticar o coaching, ferramenta
de desenvolvimento pessoal e profissional, é um “zé-ninguém” no mercado. É como
se a palavra fosse um passe de mágica: basta eu assinar meu nome seguido de coaching, que descobri a chave para
entrar no paraíso. Impressionante como na Educação, teorias e termos dominam a
cena por uns tempos e, depois, desaparecem do mapa. Cada uma com os seus 15min
de fama, diria Andy Wahol!
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