Erra, de forma grave, a
universidade que foca, inclusive, na comunicação, categorias profissionais e
não cientistas. A universidade não existe, apenas, para formar pessoas
dirigidas ao “mundo do trabalho”. Quem assim age, assume, com todas as letras,
que a universidade é um espelho da sociedade. A Instituição de Educação
Superior (IES) que se preza, centra o processo de aquisição de conhecimentos na
formação para a vida. Categorias profissionais são guetos organizados que se
apoderaram de todos os processos, inclusive de concessão de bolsas, dentro da
estrutura educacional do País, para defender as próprias corporações. A
universidade que se baseia apenas no interna
corporis opta por se apequenar diante do mundo e da vida. Não se trata de
negar o saber profissional e técnico. No entanto, o que se faz em uma
universidade não pode ser reduzido, apenas, à máquina de formar profissionais.
Na minha cabeça, inclusive, já tínhamos superado esta fase. Ledo engano: as
corporações encrustadas no âmago das universidades ainda a carregam de volta ao
início de tudo: quando existiam apenas para carimbar diplomas das categorias
mais organizadas como a dos advogados e médicos, por exemplo.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.