Há dois momentos em uma
tese ou dissertação que se assemelham a uma espécie de ritual: as qualificações
e as defesas. As qualificações são os momentos que as bancas são reunidas para
determinar se o Projeto apresentado pode seguir ou precisa de ajustes. Por
essência, é o momento em que a Banca Examinadora escolhida indica caminhos ao
pesquisador, que os aceita ou não. Claro, sob a supervisão do Orientador, que
além de presidir a Banca, define, conjuntamente com o orientado, se aceita ou
não o que é indicado pela Banca. Por, digamos, “educação acadêmica”, a maioria
das sugestões termina por aceita. Passado este momento, o orientado tem um
tempo, às vezes, seis meses, para refazer os percursos e partir para o rito
final, da defesa, que serve para teses ou dissertações. É lógico e evidente
que, se a maioria das orientações foi aceita, seria uma incoerência haver
reprovação. Eis, portanto, a razão de poucas reprovações: trata-se de um
processo que, se for seguido, reprovações são evitadas. Nada além disso, como
muito tentam deduzir. Não há conluio, jogo de interesses ou coisa parecida. O
rito existe, porém, em essência, tem por fim o processo de aquisição de
conhecimentos.
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