domingo, 27 de agosto de 2017

O rito acadêmico das defesas

Há dois momentos em uma tese ou dissertação que se assemelham a uma espécie de ritual: as qualificações e as defesas. As qualificações são os momentos que as bancas são reunidas para determinar se o Projeto apresentado pode seguir ou precisa de ajustes. Por essência, é o momento em que a Banca Examinadora escolhida indica caminhos ao pesquisador, que os aceita ou não. Claro, sob a supervisão do Orientador, que além de presidir a Banca, define, conjuntamente com o orientado, se aceita ou não o que é indicado pela Banca. Por, digamos, “educação acadêmica”, a maioria das sugestões termina por aceita. Passado este momento, o orientado tem um tempo, às vezes, seis meses, para refazer os percursos e partir para o rito final, da defesa, que serve para teses ou dissertações. É lógico e evidente que, se a maioria das orientações foi aceita, seria uma incoerência haver reprovação. Eis, portanto, a razão de poucas reprovações: trata-se de um processo que, se for seguido, reprovações são evitadas. Nada além disso, como muito tentam deduzir. Não há conluio, jogo de interesses ou coisa parecida. O rito existe, porém, em essência, tem por fim o processo de aquisição de conhecimentos.


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.