A universidade brasileira
parece enfrentar um dilema: equilibrar democracia, política e administração. Nos
tempos da ditadura, a luta de estudantes, professores e técnicos construiu o
que se chamou “democracia universitária”. Acontece que esta democracia, pela
LDB, é legalmente baseada na proporção 70% de peso aos professores, 15% aos
estudantes e 15% aos técnicos. Com muita luta, se chegou à paridade, contestada,
unidade a unidade, sempre que convém a determinada categoria. Aí esta o cerne
do dilema: se faz política na sala de aula, contestam-se fluxos administrativos,
porém, no fundo, se respira política 24h por dia, na universidade, sem se
admitir a prática abertamente. Equilibrar democracia, política e administração
é algo complexo: que o diga o momento atual do Brasil! As universidades
precisam enfrentar o desafio: para não ficarem apenas a refletir práticas da
sociedade!
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