terça-feira, 15 de agosto de 2017

Nossos modelos mentais nos aprisionam

Impressiona-me o quanto nós, os professores e professoras, estamos aprisionados pelos modelos mentais por meio dos quais somos formados. Elegemos e seguimos antigos professores (ou professoras) e teorias como se fossem totens. São formas de ver o mundo quase imutáveis. E quando, a muito custo, somos convencidos a mudar, soltamos um ídolo (quer seja professor, professora ou teoria) e nos agarramos imediatamente a outro ídolo. É como se tivéssemos uma necessidade permanente de nos prender a algo. Talvez, aprisionar-se a um modo de olhar o mundo nos torne mais seguros. O novo nos apavora. A incerteza nos aterroriza. Qualquer prisão nos atrai. Eis o terrível dilema da Educação: promover a libertação mental dos que dela participam. Nós somos os responsáveis. Mas, resistimos por queremos um Porto Seguro como meta.


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