Impressiona-me o quanto
nós, os professores e professoras, estamos aprisionados pelos modelos mentais
por meio dos quais somos formados. Elegemos e seguimos antigos professores (ou
professoras) e teorias como se fossem totens. São formas de ver o mundo quase
imutáveis. E quando, a muito custo, somos convencidos a mudar, soltamos um ídolo
(quer seja professor, professora ou teoria) e nos agarramos imediatamente a
outro ídolo. É como se tivéssemos uma necessidade permanente de nos prender a
algo. Talvez, aprisionar-se a um modo de olhar o mundo nos torne mais seguros.
O novo nos apavora. A incerteza nos aterroriza. Qualquer prisão nos atrai. Eis
o terrível dilema da Educação: promover a libertação mental dos que dela
participam. Nós somos os responsáveis. Mas, resistimos por queremos um Porto
Seguro como meta.
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Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
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