Perguntas mal-feitas por professores geram respostas mal-dadas pelos estudantes. Em uma aula de redação, por exemplo, escrevi a letra “e” no quadro, após ter falado a frase “Fulano de tal estuda, estuda e não aprende” e perguntei “o que é o “e”? De imediato, um estudante respondeu: “uma vogal”. Eu deveria ter perguntado: “originalmente, na classe de palavras, o “e” é...” Uma conjunção adtiva. Na frase que falei, no entanto, o “e” exerce a função de conjunção adversativa. Nós, os professores e professoras, às vezes, na ânsia de exemplificar, perguntamos mal. E os estudantes não entendem (nem respondem) como esperávamos. Tenhamos cuidado!
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