A chegada de Abraham Weintraub ao ministério da Educação, como consequência da chegada de Jair Bolsonaro ao poder, não me espanta. É cada vez mais evidente, em “encontros” (melhor seriam desencontros) com colegas professores e professoras, que há um avanço reacionário no pensamento educacional brasileiro. A visão que ganha corpo é de uma educação utilitarista, não humanística, que se aproxima muito da “educação bancária” denunciada por Paulo Freire. Há uma turma de jovens professores e professoras, com o apoio de estudantes, que querem apenas “instrumentalizar pessoas”. Está na contramão da história de todas as conquistas e avanços da Educação no mundo. Mas, tem algum problema? Nenhum: Bolsonaro é a volta de um passado fascista e ninguém se envergonha mais disto. Tem um lado bom: vivi para ver professores universitários assumirem suas posturas direitistas, reacionárias e atrasadas sem um pingo de vergonha. Palmas!
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