A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPG) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), após uma reivindicação de professoras, mães e pesquisadoras da Instituição, publicou um aditivo ao Edital 03/2020, do Programa de Iniciação a Pesquisa, Criação e Inovação (PIPCI). Pelo novo item incluído no Edital, as pesquisadoras, mães naturais ou que fizeram adoção nos últimos 12 meses, terão 250 pontos adicionais no barema de avaliação dos projetos submetidos. Na íntegra, o item adicionado: “As docentes, mães, que tiveram ou adotaram filhos nos últimos 12 meses, com base na data de publicação deste edital e com os registros constantes na Diretoria de Gestão de Pessoas da UFSB, poderão acrescentar no barema IPI (Anexo I) 250 pontos para compensar os impactos na produção acadêmico-científica, decorrentes do período de cuidados primários com filho recém-nascido ou recém-adotado.” Talvez seja a primeira vez (não tenho nenhum registro) que um Edital de Iniciação Científica promove ações afirmativas para mães pesquisadoras. Em tempos tão sombrios, a PROPG da UFSB e a própria UFSB inteira merece aplausos pela sensibilidade.
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