domingo, 17 de fevereiro de 2013

A integração das mídias à sala de aula


A tão propagada liberdade que, em tese, deveria ser sagrada dentro de uma universidade, nem sempre levada a sério. Em grande parte dos casos, o cerceamento da liberdade ocorre ou por preconceito ou por medo da perda de poder. Um dos maiores exemplo dessa limitada liberdade de escolha é baixa utilização das tecnologias de comunicação e informação em sala de aula. Mais que isso, a proibição do uso de computadores, smartphones e tablets em sala de aula. Enquanto alguns professores usam e são entusiastas, a maioria "não usa e tem raiva de que usa". Nas escolas de Ensinos Fundamental e Médio, o que se vê é um processo de compra e distribuição de computadores em ritmo alucinante sem, no entanto, haver preparação adequada para uso dessas máquinas tanto por parte dos professores quanto dos estudantes. Essa realidade pouco avança no Ensino Superior. Há professores (e professoras) que se consideram "avançadinhos", mas, no fundo, o máximo que fazem é transpor para apresentações de Power Point as velhas e surradas fichas amarelas. Usam mal a tecnologia, entopem as apresentações de textos e passam a aula inteira a ler o que está nas apresentações. Quando o caso é este, uma aula tradicional com um professor "bom de conteúdo" é muito melhor que leitoras constantes de "lâminas". Os mais tradicionais não permitem nem o uso de computadores na sala de aula. Alegam que "atrapalham a transmissão de conteúdos". As frases destacadas revelam o atraso na própria concepção pedagógica. É preciso mudar as mentes, o modo de ver a sala de aula. Integrar as mídias digitais aos projetos e práticas pedagógicas é o que pode mudar a educação brasileira. Ao estudantes, ao invés da proibição, deve ser permitido e incentivado o uso de qualquer aparelho que possa ser integrado à aula tradicional. Dos professores, espera-se "mente aberta" para esquecer a sala de aula tradicional e incorporar, definitivamente, as mídias digitais ao quotidiano da sala de aula. A educação, os estudantes e a sociedade agradecerão encarecidamente.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.