quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O apego ao ambiente da sala de aula

Hoje, depois de muito tempo sem compreender efetivamente o que ocorria, talvez consiga entender melhor o apego nosso de cada dia (de nós professores e professoras) ao espaço físico da sala de aula. Tudo leva a crer que se trata de uma resistência cultural, mental. De um apego às práticas antigas como se fosse as únicas possibilidades, digamos, "corretas" da nossa vida. É preciso, portanto, além de quebrar padrões mentais, paralelamente, implodir nossos padrões culturais arraigados. Que, no fundo, não deixam de ser culturais. Resistimos a ver o mundo como a nossa maior sala de aula porque crescemos seguros de que o único espaço plausível para a aprendizagem é a sala de aula. Aprender com a vida, aprender pela experiência, no fundo, é considerado como algo menor. Nossos padrões mentais forjam nossas atitudes e crenças. Forjam, também, nossas resistências, inclusive culturais. O apego à sala de aula que temos é fruto da crença de que o saber oriundo das escola "é mais saber" que os demais. Talvez isso explique o tanto de apego que temos ao ambiente da sala de aula.


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