Na prática, o segundo período letivo recomeça hoje. Durante a mobilização dos docentes, estudantes e, em alguns casos, até professores (e professoras) funcionavam com “um pé no freio” à espera de uma greve. O próprio indicativo de greve serviu de salvo-conduto para alguns nem aparecerem (tanto estudantes quando professores). Acontece que os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e de mais 50 universidades federais brasileiras estão parados. Inclusive sem o Governo Federal abrir uma mesa de negociações. Se, do ponto de vista da ida às aulas, o período letivo recomeça, há que se levar em conta as atividades laboratoriais. E essas, quando existem os laboratórios, serão realizadas de forma precária pela falta dos técnicos. Sem eles efetivamente a trabalhar, as atividades ainda não serão completas. Aliás, é bom que se diga que houve, ao longo dos anos, houve um processo de destruição da carreira dos técnicos das universidades brasileiras. O nível de terceirização é tão algo que permite ao governo ignorá-los numa hora dessas, algo lastimável.
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