O maior orgulho de um professor é quando seus estudantes de tenra idade e parca visão de mundo dão os primeiros passos para a independência intelectual. E esses passos não dependem única e exclusivamente de laboratórios. Dependem de gente, de interrelações, de pessoas e exemplos práticos da vida. Não gosto de usar o termo “aluno”, pois, dignifica “sem luz”. Tenho a convicção que nenhum ser humano existe sem seu próprio foco de luz. Nossa contribuição de professores de nível superior na vida dessas pessoas que nos chegam a cada ano é na ampliação da visão social para o exercício pleno da cidadania. Nossa missão é trocar experiências no uso da mente e não das mãos, dos braços. Nosso habitat não são meramente os ringues, mas a vida, plena de relações, sentimentos e desejos, às vezes inexplicáveis. Nosso laboratório é o mundo, nossa meta é o exercício da cidadania em cada área de formação. Não enxergar isso é a maior crise, não apenas da universidade brasileira, mas de todas as escolas de formação superior do mundo.
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