O retorno das atividades acadêmicas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em meio à greve dos técnicos, ao que tudo indica e pelo que ocorreu hoje, trará sérios problemas ao processo de aprendizagem. Não que os professores e estudantes (e devemos incluir os técnicos também) vivam em um “mar-de-rosas” nas Instituições de Federais de Educação Superior (Ifes). O problema é que o funcionamento básico fica prejudicado. Professores e estudantes, ao chegarem aos seus locais de trabalho, por exemplo, encontram as salas estarem fechadas. Isso provoca estresse desnecessário. Não se sabe se os professores da Ifes vão ou não entrar em greve. Particularmente, não me sinto nada bem em trabalhar enquanto meus colegas técnicos lutam por melhores condições de trabalho. A mim me parece que as condições de trabalho estão excelentes para professores e estudantes, enquanto falta tudo para o exercício dos trabalhos técnicos. A verdade é que algumas Ifes, se não tivessem o MEC como mantenedor, deveriam ser fechadas dadas a falta de condições mínimas. A universidade é um todo: para técnicos, professores e estudantes. Só faz sentido um movimento desses em separado se o fim único for o aumento de salários. Aliás, o Governo joga duro apostando exatamente nisso. Talvez, por isso, esteja vencendo a batalha.
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.