É injustificável e vergonhoso que se use o argumento da aprovação do indicativo de greve pelos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para se paralisar as atividades. Definitivamente, os professores da Ufam não estão em greve. E não há nenhuma certeza de que entrarão. O que existe é um movimento de mobilização para se discutir, com profundidade, os problemas da universidade brasileira e, especificamente, a questão da carreira dos professores nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Alguém, em sã consciência, é contra, por exemplo, que seja aplicado o preceito constitucional da isonomia dos salários? Certamente não! Mas, no caso dos professores das Ifes, não é aplicado. Será que o professor não merece um salário que o permite viver com dignidade? Até quando os professores recorrerão a artimanhas para engordar os vencimentos do mês a fim de poder pagar as contas? Devemos permanecer a vida inteira sem as mínimas condições de trabalho? Aos estudantes precisa ser dito que a universidade chegou ao limite dos baixos salários e da falta de verbas para manutenção. Que não é mais possível a precarização da mão-de-obra nos níveis em que está. Quem está disposto a agüentar mais 10 anos com os salários congelados? Ao que tudo indica nenhum dos servidores públicos federais.
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