Quando digo que a Escola é a primeira prisão institucionalizada do ser humano ninguém acredita. E torna-se muito pior na Educação Superior. Descontando as raríssimas exceções que, às vezes, não são nem das Instituições, mas, apenas de alguns cursos, a universidades brasileiras tem como marca o atraso nas relações e na forma de ver o mundo. E não se precisa ir muito longe para ter demonstrações inequívocas desse atraso: ele se nos apresenta na própria Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), antes um Instituto de vanguarda. Lá, há um curso no qual não se pode namorar nem usar Lap Top em sala-de-aula. Agora, surge a denúncia de que, na Faculdade de Estudos Sociais (FES), os estudantes não podem frequentar as aulas de bermudas. A continuar nesse ritmo, em breve, teremos o fardamento da Ufam. Nas empresas mundiais mais bem-sucedidas, seus executivos podem trabalhar de sandálias de dedo, bermudas e camisetas. No dia em que uma bermuda, tanto em homem quanto em mulher, for suficiente para prejudicar uma das minhas aulas é sinal de que, sintomaticamente, à universidade, só resta fechar as portas. O último que apague a luz!
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