Não
seria necessário criar uma Comissão especificamente para estudar os problemas do
processo de expansão da universidade pública brasileira, especificamente o do
Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni),
amplamente apontados na pauta de reivindicações dos professores da
universidades públicas brasileiras, assim como é mais do que óbvio que o Brasil
precisa ampliar o número de vagas, nas Instituições Públicas, para o Ensino
Superior. O problema é deixar as declarações bombásticas, com as dadas pelo
Ministro da Educação, Aluizio Mercadante, no do 14º
Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes
(UNE) e partir para ações efetivas que minimizem ou ponham fim ao problema.
E isso não ocorrerá apenas com a expansão do número de vagas. Ou o Governo,
mais precisamente o MEC, tomam medidas capazes de vencer o abismo de 20 anos
sem investimento em custeio ou a Educação Superior do País terá o brejo como
destino. E nem adianta se investir em declarações óbvias em congressos. É
preciso ação e uma mudança de rota no modelo de universidade que aí está. Sob
pena de morrermos por inanição.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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