quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A mão que te afaga é a mesma que te apedreja


Bastou a campanha para a nova consulta à reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) começar para se ter claramente um retrado de "o que são os corredores" da Instituição. E, foi-se, de vez, a minha santa ingenuidade de pensar que, um dia, alguma campanha, por ser na Ufam, pudesse ser limpa e baseada e ideias e propostas. O que ocorre, e eu já sabia disso quando fui candidato por duas vezes, é um linchamento moral às escondidas, nos porões. É como se ratazanas deixassem os bueiros e fossas e emergissem para enlamear os corredores. Quando se é o candidato, no entanto, poucas coisas chegam aos nossos ouvidos. Grande parte da equipe se encarrega de "blindar" a pessoa a fim de que ela não reaja. não cometa até um ato impensado, quase insano, diante dos boatos e fofocas que circular descaradamente, claro, porém, à boca pequena. Alguns verdadeiros, outros, baseados em verdades, mas, como matizes mais sujas para ferrar este ou aquele candidato. Há uma vantagem quando não se é candidato, as cobras passam a querer te envenenar ou pelos corredores ou ao telefone. Com isso, descobre-se que a mão que afaga não é a mesma que apedreja, é a que te destrói moralmente a fundo. Sonhar com uma disputa baseada em ideias e projetos talvez seja a maior das utopias. A cada dia que passa, e com o que me chega aos ouvidos, tenho mais convicção de que tomei a decisão certa em não mais participar (pelo menos este ano) da disputa. Defenderei, porém, com unhas e dentes, a convicção de quem o voto para a reitoria deve ser baseado em ideias e projetos. Quem me abordar para tratar da vida particular de A, B ou C, ou partir para ataques pessoais e à dignidade dos candidatos (ou candidatas), não terá meu voto. Na disputa da Ufam, um voto pode definir o resultado. Portanto, fico o apelo para que outros membros da comunidade tomem a mesma decisão: escolham o melhor projeto, a melhor proposta. Não tomem a decisão baseada na pior fofoca!

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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