Sem
nenhum tipo de trocadilho relacionado ao meu colega Antônio José Valle da Costa,
o Tom Zé, membro da Comissão Eleitoral, mas, com uma bem-humarada relação entre
o livro "50 tons de cinza" e a companhia de aviação, Azul Linhas
Aéreas, é que começo a comentar o fato de ainda não se ter o resultado das
eleições para a escolha dos representantes das unidades, nos três níveis, para
os conselhos superiores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Por mais
inusitado que possa parecer, e por isso comecei esta postagem com humor (para
não chorar), a Azul Linhas Aéreas foi a responsável pela suspensão da
divulgação do resultado das eleições para o Conselho Universitário (Consuni),
para o Conselho de Administração (Consad) e para o Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão (Consepe) da Ufam. O leitor ou a leitora devem se perguntar:"mas
como?". É difícil de acreditar, mas, a fusão da Azul com a Trip (lá me vem
novo trocadilho) provocou uma confusão sem tamanho nas eleições da Ufam. É que
a Azul se recusou a embarcar as urnas e os impressos relativos à eleição nos
Campi da Ufam no interior do Estado. Os funcionários da empresa alegaram que
"na fase de reestruturação" não transportam cargas, mas, apenas, passageiros.
Com isso, as urnas não chegaram (e sabe-se lá quando vão chegar) em tempo para
que a eleição ocorresse no mesmo dia na capital e no interior. A Comissão
Eleitoral tomou, então, a decisão de lacrar as urnas com os votos da cidade de
Manaus e depositá-la no cofre da Comissão de Vestibulares (Comvest) até que a
votação seja realizada nas cidades do interior (Benjamin Constant, Humaitá,
Coari e Parintins) a fim de que o resultado das eleições seja apurado no mesmo
dia. A Azul, por mais incrível que isso possa parecer, terminou tirando o
brilho (se é que houve brilho, uma vez que a participação dos três segmentos na
votação foi pífia) do processo de escolha dos novos conselheiros do Consuni, do
Consad e do Consepe da Ufam. Uma notícia dessas divulgada no dia em que a
Instituição comemora (oficialmente) 104 anos é desanimadora.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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