terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Educação que forma para a vida


O que escrever sobre Educação? A pergunta inicial evoluiu para o que escrever sobre Educação no primeiro dia do ano, uma vez que escrevo sobre isso todos os dias do ano? Falar sobre Educação Superior? Esquecer os gravíssimos problemas dos Ensinos Básico e Médio? Ou tocar em um ponto nevrálgico que permeia todo o processo de formação do ser humano (ou seria de deformação?): a Educação Básica. Resolvi trazer de volta um tema recorrente em minhas postagens durante o ano inteiro de 2012: a necessidade de o processo educacional formar para a vida e não simplesmente para o mercado. Não que o mercado não faça parte da vida, porém, apesar de viver no e o capitalismo, não entendo que a vida se resuma meramente ao mercado. Estou e sou convicto de que há vida além do mercado. Não vejo o professor e a professora como missionários. Nossa pregação não é religiosa. Temos o direito ser bem remunerados pelo trabalho que desenvolvemos. Vejo, porém, que, como um mantra religioso, devemos pregar sim, dois valores fundamentais para a vida em sociedade: liberdade e respeito. Liberdade até para se prender a alguém e respeito até na hora de se separar de alguém: amigo, amante ou amor. Quando respeito e liberdade forem valores fundamentes da vida a dois ou da vida em grupo, teremos um mundo melhor. É preciso que esses dois valores, porém, estejam ciclicamente interligando a escola, em todos os níveis, e os núcleos familiares. No nível superior, especificamente nas universidades, os dois valores não podem ser apenas mote para discursos inflamados. Devem fazer parte da convivência diária. Ainda que não sejamos capazes de praticá-los em cada um dos nossos atos, esses valores precisam ser nossa meta constante. Talvez, assim, consigamos efetivamente formar para a vida.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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