As
reclamações sobre a falta de segurança no Campus Arthur Virgílio Filho, da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), temos de admitir, diminuíram muito.
Há, porém, na comunidade universitária da Ufam, quiçá de todas as universidades
brasileiras, uma resistência enorme contra qualquer tipo de política efetiva de
segurança. Quando se fala em controlar a entrada e saída de pessoas do espaço físico
do campus universitário, da esquerda à direita, passando pelo centrão, rufam
tambores e bandeiras de todas as cores são levantadas contra o que se
convencionou chamar de "cerceamento da liberdade". Às vezes me
pergunto: de qual liberdade falam? Da liberdade de os assaltantes e
violentadores sexuais circularem livremente pelo Campus? Essas dúvidas começam
a surgir quando me faço outra pergunta: há, efetivamente, nas universidades
brasileiras, pelo menos a liberdade para a circulação de ideias, para se fazer
Ciência? Não ocorre nenhum tipo de patrulhamento ideológico nas Instituições de
Ensino Superior (IES) do Brasil? Ora, se o patrulhamento político e de ideias
circula livremente nas IES, embora, em muitos casos, use disfarces, por que,
não se aceita discutir uma política de segurança que passe pelo controle
efetivo da circulação de pessoas no espaço do Campus. Que a Ufam é do povo, não
se pode discutir, no entanto, será que todos os membros da sociedade são
conscientes de que devem preservar o patrimônio físico e humano da Instituição?
O problema da segurança é tão secular quanto a própria Ufam. Deveria ser
discutido mais profissionalmente e menos com o coração. Para que se tenha
implantada uma efetiva política de segurança dentro do Campus.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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