sábado, 12 de janeiro de 2013

A resistência em se implantar uma política de segurança


As reclamações sobre a falta de segurança no Campus Arthur Virgílio Filho, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), temos de admitir, diminuíram muito. Há, porém, na comunidade universitária da Ufam, quiçá de todas as universidades brasileiras, uma resistência enorme contra qualquer tipo de política efetiva de segurança. Quando se fala em controlar a entrada e saída de pessoas do espaço físico do campus universitário, da esquerda à direita, passando pelo centrão, rufam tambores e bandeiras de todas as cores são levantadas contra o que se convencionou chamar de "cerceamento da liberdade". Às vezes me pergunto: de qual liberdade falam? Da liberdade de os assaltantes e violentadores sexuais circularem livremente pelo Campus? Essas dúvidas começam a surgir quando me faço outra pergunta: há, efetivamente, nas universidades brasileiras, pelo menos a liberdade para a circulação de ideias, para se fazer Ciência? Não ocorre nenhum tipo de patrulhamento ideológico nas Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil? Ora, se o patrulhamento político e de ideias circula livremente nas IES, embora, em muitos casos, use disfarces, por que, não se aceita discutir uma política de segurança que passe pelo controle efetivo da circulação de pessoas no espaço do Campus. Que a Ufam é do povo, não se pode discutir, no entanto, será que todos os membros da sociedade são conscientes de que devem preservar o patrimônio físico e humano da Instituição? O problema da segurança é tão secular quanto a própria Ufam. Deveria ser discutido mais profissionalmente e menos com o coração. Para que se tenha implantada uma efetiva política de segurança dentro do Campus.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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