Alguns
jornais de Manaus (e reservo-me ao direito de não citá-los) abrigam
profissionais que, ou padecem de miopia ou possuem extrema dificuldade em
analisar números. Principalmente quando envolvem uma eleição, que no caso da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é chamada de Consulta Pública, uma vez
que o resultado tem de ser confirmado pelo Conselho Universitário (Consuni).
Digo isso porque o resultado da Consulta foi o seguinte: A Chapa 10, encabeçada
pela reitora licenciada, Márcia Perales, obteve, 48,62% dos votos, e ficou em
primeiro lugar, a Chapa 33, de Sylvio Puga, teve 33,14% dos votos, seguida pela
chapa 44, com o professor Henrique Pereira, que obteve 18,22% dos votos. Com o
resultado, a Consulta terá segundo turno, de acordo com as regras internas
aceitas por todos os candidatos que participaram da disputa. Sem qualquer tipo de
fundamento, jornalistas passaram a divulgar que "a Ufam está
dividida". Isso só pode ser uma tentativa desastrosa de manipular os
números. Somar os votos dos dois candidatos e chegar à conclusão de que a
Instituição está dividida se não é má-fé, é uma conclusão estapafúrdia.
Simplista por ser estreito, esse tipo de raciocínio só teria lógica se todos os
votos obtidos pelo professor Henrique Pereira migrasse para a chapa de Puga.
Antes disso, dizer que a Ufam está dividida só pode ser interpretado como uma
tentativa grosseira de manipular eleitores para o segundo turno. Seria muito
mais honesto se o jornalista assumisse logo que faz campanha aberta em prol de
determinada candidatura. Se não o faz, termina por tentar manipular quem lê
esse tipo de notícia.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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OBS:
Post do dia 29/03/2013
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