Preocupa-me
muito a pouca participação dos estudantes nos debates para a sucessão à
Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Tanto o ocorrido no
Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) quanto nos polos de Itacoatiara,
Parintins e Coari. Somente o último, ocorrido em Coari, começou com um número
muito maior de estudantes, inclusive, com gente ao lado de fora de Auditório.
No entanto, ao final do debate, parte do auditório já se encontrava esvaziado. Não
sei se o formato dos debates afasta as pessoas ou se os estudantes não se
empolgam com as propostas, mas, o certo é que a desmobilização assusta-me.
Penso que o fato de o bloco de perguntas da plateia não poder ser diretamente
aos candidatos termina por afastar que comparece no início. Ao descobrir que
não podem perguntar diretamente aos candidatos, os estudantes terminam por
perderem o interesse e vão embora. É preciso, porém, resgatar o motivos pelos
quais as comissões eleitorais anteriores mudaram as regras do debate e esta
regra já permanece por duas consultas. Antes, as torcidas organizadas
compareciam no início do debate, pegavam todos os blocos de perguntas e só um
candidato respondia às 12 perguntas, uma vez que são quatro blocos de três
perguntas cada. No final das contas, havia, ainda que indiretamente,
manipulação das perguntas, o que tornava o debate injusto. De todas as
fórmulas, a atual, com perguntas gerais, respondidas por todos os candidatos, é
a que se nos apresenta mais democrática e com menos possibilidade de
manipulação.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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