segunda-feira, 11 de março de 2013

O esvaziamento dos debates para a Reitoria da Ufam


Preocupa-me muito a pouca participação dos estudantes nos debates para a sucessão à Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Tanto o ocorrido no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) quanto nos polos de Itacoatiara, Parintins e Coari. Somente o último, ocorrido em Coari, começou com um número muito maior de estudantes, inclusive, com gente ao lado de fora de Auditório. No entanto, ao final do debate, parte do auditório já se encontrava esvaziado. Não sei se o formato dos debates afasta as pessoas ou se os estudantes não se empolgam com as propostas, mas, o certo é que a desmobilização assusta-me. Penso que o fato de o bloco de perguntas da plateia não poder ser diretamente aos candidatos termina por afastar que comparece no início. Ao descobrir que não podem perguntar diretamente aos candidatos, os estudantes terminam por perderem o interesse e vão embora. É preciso, porém, resgatar o motivos pelos quais as comissões eleitorais anteriores mudaram as regras do debate e esta regra já permanece por duas consultas. Antes, as torcidas organizadas compareciam no início do debate, pegavam todos os blocos de perguntas e só um candidato respondia às 12 perguntas, uma vez que são quatro blocos de três perguntas cada. No final das contas, havia, ainda que indiretamente, manipulação das perguntas, o que tornava o debate injusto. De todas as fórmulas, a atual, com perguntas gerais, respondidas por todos os candidatos, é a que se nos apresenta mais democrática e com menos possibilidade de manipulação.

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