É
impressionante o número de pessoas que se julga dono-da-verdade no momento
atual da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na chamada de Consulta
Pública. São tantos os "especialistas" que dá vontade de rir para não
ter de chorar. Depois que se decidiu a primeira fase do processo, quando a
Chapa 10, encabeçada pela reitora licenciada, Márcia Perales, obteve, 48,62%
dos votos, e ficou em primeiro lugar e a Chapa 33, de Sylvio Puga, teve 33,14%
dos votos, todo o tipo de "palpite" passou a ser dado. Mais do que a
fanfarronice de muitos, chama-me a atenção o silêncio sepulcral de uma turma de
"aloprados" (e covardes), que sempre se esconderam por trás de
avatares, e atacaram covardemente não a administração da professora Márcia
Perales Mendes Silva, mas, a própria professora. Diziam que ela seria
"enxotada" da Reitoria, que não teria nem coragem de se candidatar e
coisas do gênero. Após a fala das urnas no primeiro turno, ainda não abriram o
bico. Política não se faz dessa forma extremamente desonesta, baseada em
ataques pessoais, em disse-me-disse e tentativas torpes de denegrir a imagem e
a vida pessoal de quem quer que seja. Quando a crítica é baseada em ideias, antigos
aliados podem virar adversários e antigos adversários transformam-se em
aliados, pois, impera o respeito, como aconteceu comigo e com o professor
Nélson Noronha em relação à professora Márcia Perales, por exemplo. Nem eu nem
ele somos "donos-da-verdade". Nem consideramos que a professora
Márcia Perales o seja. E, em nenhum momento, sentamos, os três, para superar
nossas divergências. Mesmo em separado, porém, mantivemos a essência da vida em
universidade: o respeito ao outro, à diversidades, àqueles que não pensam como nós.
Diferentemente de quem considera que a verdade tem dono, qualquer que seja o
resultado do segundo turno, manteremos, os três, nossa autonomia e nosso
direito à divergência. Acima de tudo isso, porém, está o respeito à Ufam e à
universidade pública, gratuita e de qualidade. É isso que nos une e nos faz,
paradoxalmente, diferentes. E é por isso que nos respeitamos. Sem, em nenhum
momento, temos a petulância de nos julgarmos donos-da-verdade. Para o bem da
própria Ufam.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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OBS:
Post do dia 30/03/2013
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