Por
mais que insistam na "tradição" do trote para justificar a realização
deles nas Universidades, Faculdades e Centros Universitários, os estudantes que
o praticam, em verdade, escondem (ou tentam fazê-lo) a relação de dominação e
poder simbolizada pelos atos de violência. Os trotes, em geral, são
demonstrações claras de violência física ou psicológica. Um
site ouviu especialistas no assunto em função do último episódio envolvendo
estudantes de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Eles
arrastaram uma colega amarrada em uma corrente, pintada de negro, com os
dizeres:"Caloura Chica da Silva". No mesmo trote, estudantes faziam saudação
nazista ao lado de um rapaz amarrado a uma pilastra. A
reportagem traz o registro de uma série de trotes . Como por exemplo, na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudantes calouros do curso
de engenharia civil foram obrigados a segurar uma cabeça de porco com as mãos.
Não contentes, os colegas e ainda jogaram neles "um líquido que continha
vísceras de peixe, ovos vencidos e farinha." Os estudantes que praticaram
tamanha violência legam que "a participação foi voluntária." Esse
tipo de alegação não se sustenta e deve provocar sim, a revolta de todos. A sociedade
não pode relativizar fatos como esses e o estudo do tema é fundamental para desvendá-lo.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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