Quando
se trata de orçamento se tem a convicção de quem a tão propalada autonomia das
universidades brasileiras é relativíssima. Não há autonomia nem para se mudar
rubricas, muito menos para se decidir onde investir os recursos vindos do
Governo Federal. O que vem já o vem em rubricas pré-definidas. E sem autonomia
de que valem os discursos? Similarmente aos jovens adolescentes que decidem ir
embora de casa e não conseguem dar nem uma volta na esquina, as universidades
fazem o mesmo. Não possuem autonomia para quase nada porque o próprio
Ministério da Educação, ao qual as universidades são vinculadas, também não é
autônomo: depende da boa vontade do Ministério do Orçamento, Planejamento e
Gestão (MPOG) e do Ministério da Fazenda. Quando não há autonomia na ponta, a
autonomia da base sempre será relativa.
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