domingo, 1 de dezembro de 2013

A autonomia relativa das universidades

Quando se trata de orçamento se tem a convicção de quem a tão propalada autonomia das universidades brasileiras é relativíssima. Não há autonomia nem para se mudar rubricas, muito menos para se decidir onde investir os recursos vindos do Governo Federal. O que vem já o vem em rubricas pré-definidas. E sem autonomia de que valem os discursos? Similarmente aos jovens adolescentes que decidem ir embora de casa e não conseguem dar nem uma volta na esquina, as universidades fazem o mesmo. Não possuem autonomia para quase nada porque o próprio Ministério da Educação, ao qual as universidades são vinculadas, também não é autônomo: depende da boa vontade do Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Fazenda. Quando não há autonomia na ponta, a autonomia da base sempre será relativa.


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