Temos
um problema grave nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes): a nítida
impressão de que reagimos sempre e pouco pro agimos. E não é pela falta de boas
ideias. Tenho a impressão que somos criativos até demais. Temos, porém, um problema
congênito: não planejamentos quase nada. No mais das vezes, pela pressão das
datas importas pelos níveis da administração superior, nem sempre das
universidades, mas, do próprio Ministério da Educação (MEC) e das agências
reguladoras e de fomento. Por isso, talvez, nossa capacidade de "por
agir", ou seja, agir antes, é quase nenhuma. Afora isso, parece haver uma
tendência negativa impregnada no DNA de quem "não faz as coisas". É
como se houvesse um interesse velado em que nada aconteça, em que tudo dê
errado. Precisamos vencer esta inércia e encontrar formas de planejar, traçar
metas, ser ágeis e conseguir dar respostas. Sem isso, viveremos a reagir, sem
tempo para planejar, portanto, pro agir, e corremos o risco de manchar até a
reputação acadêmica que construirmos em função dessa espécie de máquina de
gerar o nada.
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