O
Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia
e Inovação, Álvaro Prata, no Painel "Pesquisa e Inovação: Universidade e Empresa",
realizado no dia 12 de dezembro de 2013, no Encontro Nacional de Pró-reitores
de Pesquisa e Pós-graduação (ENPROP), realizado em Curitiba, de 11 a 13 de
dezembro de 2013, criou uma fábula para ilustrar o problema da formação da
universidade brasileira. Disse ele que certa vez um adolescente chegou a uma
universidade com um enorme problema (educacional): andar de bicicleta. Especialistas
e pedagogos se reuniram para elaborar o projeto pedagógico do curso. Dentre
outras coisas, decidiram que ele deveria cursar Aerodinâmica I, II e II;
Mecânica I, II e II e todas as demais disciplinas que envolvem o ato de
"andar de bicicleta". Ele não disse, mas, pela experiência que tenho
com os cursos nas universidades brasileiras, certamente todas as disciplinas
com os tais números tinham pré-requisitos entre si. Prata encurtou a fábula
para concluir que, certamente, ao final de dois anos, o estudante teria
abandonado a universidade sem, sequer, ter subido em uma bicicleta. Ao final do
painel, procurei o secretário e continuei a brincadeira por ele iniciada.
Apresentei-me como professor Gilson Monteiro, do Amazonas, delegado da Confederação
Nacional dos Andadores de Bicicleta (CONAB), e que ele seria notificado por
incentivar as pessoas a abandonarem a formação profissional regulamenta de
"andador de bicicleta". (Ele entendeu a brincadeira, cumprimentou-me
e rimos muito juntos). Quer andar de bicicleta? Cuidado com os pré-requisitos!
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OBS:
Post do dia 20/12/2013
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