Certa
vez, quando de uma palestra em Manaus, no Auditório Rio Solimões, no Instituto
de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do Amazonas
(UFAM), o jornalista Pedro Bial (antes de se transformar em apresentador de talk
show) expressou uma das verdades mais incontestáveis ao longo do tempo:"No
Brasil, quem se destaca além do meio-fio, cai em desgraça". Entrei na UFAM
em 1985 como estudante, e o que Bial lançou como provocação anos depois, era uma
realidade incontestável: professores fingiam que ministravam aulas e estudantes
fingiam que aprendiam na maior cara-de-pau do mundo. Tinha até nome. Chamava-se
de Pacto da Mediocridade. O hoje o pacto ganhou novos contornos mas continua a
me parecer um acinte diante do povo, da sociedade, que é o principal acionista,
no caso específico, das universidades públicas. Penso que há uma mediocridade
transformada em pacto que fecha os olhos para professores que fingem ministrar
aulas, estudantes que fingem estudar e técnicos que fingem trabalhar. Ou a
sociedade reage ou a mediocridade, de exceção, transforma-se em regra.
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Ótimo texto, Gilson.
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