Setores
do Sistema de Educação do Brasil começam a fazer coro contra o tempo excessivo
dedicado à sala de aula. Em comparação com os demais países do mundo com
excelente despenho nos testes educacionais, o Brasil tem três vezes mais tempo
de sala de aula e três vezes menos desempenho. O problema se nos apresentou
maior quando se começa a pensar em "o que fazer" com os estudantes
que voltarem com a experiência de 1 (um) ano no Programa Ciências Sem Fronteiras.
A legislação brasileira vigente não dá conta de aproveitar os créditos cursados
fora do País, pois, enquanto na Europa e nos Estados Unidos o tempo em sala de
aula mal chega às 15h, no Brasil, nos cursos de graduação, 45h é uma raridade:
predominam as disciplinas de 60h. Qualquer movimento em direção à
Internacionalização da Educação brasileira só ocorre de forma plena se houver
uma mudança radical na Legislação vigente. A "prisão" do estudante à
sala de aula é uma característica cultural da Educação brasileira. Não se conseguirá
discutir o assunto sem se enfrentar resistência. Será que o Ministério da
Educação (MEC) tomara a frente do processo?
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