Parece
haver, nas universidades públicas brasileiras, uma espécie de cartilha
invisível dos maus costumes, travestida com os chavões da velha e carcomida
esquerda que, quando está fora dos cargos destila o veneno da democratite aguda
contra quem os ocupa. Quando se exerce a autoridade que o cargo requer, vem a
mesma cantilena de sempre: autoritarismo. Por esta cartilha mal-ajambrada, o
figurão, ícone dos colegas de esquerda, ou coisa parecida, quando, no exercício
do poder, "pinta e borda", faz o que bem-entende, mas, para os seus
prepostos da academia, mantém a aura de democrático. Fora do poder, encontra
autoritarismo até na decisão de se comprar um garrafão de água: não se pode
fazer isso sem uma consulta ampla às bases. Uma negociação profunda que
discuta, inclusive, o esvaziamento do garrafão. É o tipo de postura de uma alcateia
de tolos que se considera a única equipe capaz de fazer algo. A maior tolice de
um tolo é imaginar que, com o tempo, o rei fica nu mas mantém a pose e ninguém
percebe a mudança.
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